Exímio filósofo, mau homem de letras – pelos acidentes nos parágrafos que o compreendemos.
Exímio homem de letras, mau filósofo – com que avidez nos nele esclarecemos.
Pretensão do mau homem de letras – que outros busquem-lhe as obras para que mais cultivados se façam.
Lê-se nunca duas vezes o mesmo livro.
Entrelaçam-se continuamente sentido e circunstância.
Concedemos facilmente justo reconhecimento ao fino espírito de outrora; trata-se, não obstante, do gesto mesmo com que distinguimos uma criança engenhosa, conquanto não inda liberta da candura própria de seus poucos anos – uma concessão altaneira, não desprovida de certa amabilidade, algo fraternal, e que nos não atinge a vaidade de todo.
As obras contemporâneas como supérfluos apêndices da Literatura – diziam-no os antigos literatos, antes de nós próprios.
Não se deve diluir a sentença em artigos e pronomes demasiados.
Há estilos de prosa que não se pode conceber como o estado saudável do espírito.
Reconhecemos o músico no literato – apesar de rejeitá-lo a ojeriza nossa aos musicismos.
Nem sempre se está firme o bastante para que se discorra sobre um único objecto.
As gentes, esta grotesca diluição das personagens.
O desespero é tão-somente uma das muitas carnes de Deus.
Nada mais aborrecido e enfadonho que a superficialidade funcional das cousas, conquanto tudo devamos aos que julgam diverso.
Todas as cousas transfiguram-se em configurações diversas, excepto Deus, conquanto não por predicado de Sua natureza, mas por razão de que Sua submissão a esta máxima fora admissão de torpeza por parte da igreja que o originalmente concebesse – palavra mundana sobre as epifanias da política.
Tratamos não de filosofias, mas da manifestação ambígua de uma perspectiva indefinida –
As obras contemporâneas como supérfluos apêndices da Literatura – diziam-no os antigos literatos, antes de nós próprios.
Não se deve diluir a sentença em artigos e pronomes demasiados.
Há estilos de prosa que não se pode conceber como o estado saudável do espírito.
Reconhecemos o músico no literato – apesar de rejeitá-lo a ojeriza nossa aos musicismos.
Nem sempre se está firme o bastante para que se discorra sobre um único objecto.
As gentes, esta grotesca diluição das personagens.
O desespero é tão-somente uma das muitas carnes de Deus.
Nada mais aborrecido e enfadonho que a superficialidade funcional das cousas, conquanto tudo devamos aos que julgam diverso.
Todas as cousas transfiguram-se em configurações diversas, excepto Deus, conquanto não por predicado de Sua natureza, mas por razão de que Sua submissão a esta máxima fora admissão de torpeza por parte da igreja que o originalmente concebesse – palavra mundana sobre as epifanias da política.
Tratamos não de filosofias, mas da manifestação ambígua de uma perspectiva indefinida –