Funcionalidade independe de interpretacção.
Funcionalidade é a única profundidade; toda interprectação é superfície.
Melhor que as obras nossas agradem a um único homem de gosto do que a dez mil filisteus. E se havemos de ser este único homem de gosto, ora... – uma palavra acerca os vaidosos, incógnitos artistas que somos.
Olhar para cima, para além das irregularidades das gentes – segunda prerrogativa do homem de espírito.
Quão mal, enaltecendo-os, preservamos as memórias dos mortos que nos são queridos.
Cousa alguma tão impotente quanto um morto, e a cousa alguma se atribui tantas capacidades, excepto, talvez, aos deuses.
Pode-se dizer, com estranha propriedade, que para certa classe de homens os muitos lutos a que se voluntariamente submetem nada mais sejam que sucessivos processos de incorporação dos mortos – o carácter necrofágico.
Estas linhas, cremos tê-las já escrito algures –
Com tanto mais ímpeto nos lançamos a algo quanto mais pressentimos que nos não deveras pertence, este algo.