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Não houvera como Satã derribar do paraíso Adão, não fosse por consentimento de Deus, que, onipotente e onisciente, pudesse depronto impedi-lo, tão logo o desejasse. Mesmo, sequer concebera Satã rebelar-se contra Deus sem beneplácito de Deus para que assim o fizesse, de modo que ao fim Deus tentasse Eva, Deus derribasse do paraíso Adão. Ó, a fúria de Satã, ao ver-se condenado aos Orcos e Infernos pela justiça vingadora de Deus - pelo ardil de Deus - quão incomensurável, não estivéssemos a tratar de psicologias.